21 de jun. de 2010
8 de jun. de 2010
p a r a m u i t o s a q u i , s e r v e .
Infelizmente a destruição e desrespeito com os trabalhos de arte não cessaram com o protesto já postado anteriormente e, novamente, foi a revolta referente a mais uma destruição que motivou a elaboração e realização deste que aqui exponho agora.
"Para muitos aqui, serve" protesta contra a falta de respeito às obras que se colocam acessíveis ao público, sem uma grade de proteção, sem guardas, sem que uma força maior - além do respeito e do bom senso - impeça que se atinja negativamente a obra de arte.
Assim, o chapéu, representando o trabalho artístico expõe-se isolado por muitos fios, de modo que, para alguém alcançá-lo é necessário estragar parte da obra.
E mesmo que ninguém o alcance, só o fato de tentar ou de cortar os fios por puro prazer já indica que o chapéu serviu para aqueles que o fizerem.
p e q u e n o s p r a z e r e s .
Em entrevista à revista Vida Simples, o escritor, dramaturgo e diretor de cinema Domingos Oliveira disse o seguinte: "a arte oscila o tempo todo entre o terror e a glória (...) Do terror já se falou muito e isso criou um mundo onde as alegrias estão ocultas. Eu acho muito mais necessário hoje em dia falar da glória do que do terror. Já foi tudo muito denunciado. É preciso denunciar que vale a pena viver."
Partindo desta ideia elaborei o trabalho de pintura contemporânea intitulado "Pequenos Prazeres".
Dois píres (suporte não escolhido por acaso, mas por já representar, em si, um pequeno prazer para mim) carregam mensagens: em um deles uma pequena frase que, em outra palvras, concorda com o que disse Domingos Oliveira; no segundo, mais pessoal, uma série de frases em que expresso o que, para mim, representa os pequenos prazeres: aqueles que às vezes passam despercebidos mas que, na verdade, são os pequenos grandes momentos que fazem a vida valer a pena.
Partindo desta ideia elaborei o trabalho de pintura contemporânea intitulado "Pequenos Prazeres".
Dois píres (suporte não escolhido por acaso, mas por já representar, em si, um pequeno prazer para mim) carregam mensagens: em um deles uma pequena frase que, em outra palvras, concorda com o que disse Domingos Oliveira; no segundo, mais pessoal, uma série de frases em que expresso o que, para mim, representa os pequenos prazeres: aqueles que às vezes passam despercebidos mas que, na verdade, são os pequenos grandes momentos que fazem a vida valer a pena.
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